segunda-feira, 5 de novembro de 2007

fotos dos professores e alunos no desenvolvimento do projeto"crônica na sala de aula"



















PROJETOS DESENVOLVIDOS NA PADRE AFONSO BRAZ

E. E. E. F. M. “PADRE AFONSO BRAZ”

NEIVA APARECIDA DE MELO
LUZIA SANTOS VENTURE FREITAS
WEBER DE ALMEIDA JANUARIO










PROJETO

CRÔNICAS NA SALA DE AULA


















PEQUIÁ
2007



PROJETO CRONICA NA SALA DE AULA


1-ESCOLA: EEEFM ”Padre Afonso Braz”
PROFESSORA: Neiva Aparecida de Melo
PROFESSORES COLABORADORES: Luzia Santos Venturi Freitas
Weber de Almeida Januário
SÉRIE: Ensino Fundamental e Médio
DISCIPLINA: Arte, Língua Portuguesa, História e Geografia
PERÍODO: 24/07 a 24/09/07.


2-JUSTIFICATIVA:
Acreditamos que o professor é agente central de transformação do cenário educacional brasileiro. Embora co-participação dos alunos e comunidade é essencial para essa transformação.
Assim já dizia Rubem Braga “é possível extrair poesias do cotidiano aparentemente mais banal e transformar sublimes acontecimentos circunstanciais aparentemente pequenos, como um almoço, uma briga entre vizinhos, o passar de uma bela desconhecida, o homem comum circunstancia que aparece um tema medíocre demais para um texto literário, se utiliza também da fixação, mistérios e das belezas ocultas na trivialidade é o que podemos produzir crônica”. A partir dessa reflexão e do convívio mutuo constatamos que existia um desconhecimento a respeito das nossas raízes, culturais, sociais, econômica e política. Contudo, perante o material “crônica na sala de aula”, disponibilizado pela superintendência, identificamos um meio para exercitar a capacidade leitora, audiovisual e escritora de nossa comunidade escolar.


3-OBJETIVOS:
· Difundir o conhecimento;
· Estimular leitura;
· Valorizar a cultura regional no contexto educacional.



4-METODOLOGIA:
Apresentação do estilo crônica e do histórico do gênero crônica no Brasil, disponibilizando imagens, cd áudio, laboratório de informática e livros.
Após esta familiarização aconteceu uma serie de informações, a respeito da nossa cultura regional, através de palestras, vídeos e roda de caso onde convidados de nossa região com idades acima de 65 anos contaram experiências e acontecimentos sociais, econômicos e políticos da mesma enfatizando também, fatores geográficos (matas, rios, etc).
Munidos desses conhecimentos e informações voltamos nosso foco para os cronistas da região através da internet, disponibilizada na escola, onde os alunos vivenciaram varias crônicas de Evandro Moreira, cachoeirense escritor, que muito nos ensinou.
No terceiro momento, com esta vasta visão e apreciação de crônica nossos alunos produziram suas crônicas com a temática “Marcos da Nossa História” na qual enfatizaram e analisaram a mudança social, econômica, política, geográfica e educacional de nossa região.
Diante deste trabalho, a necessidade registrar e deixar para mais pessoas conhecedoras desse acontecimento, surgiu à idéia de abrir um Blog da escola para registrar esta e outras atividades com este potencial.


5-RECURSOS UTILIZADOS:
Laboratório de informática, biblioteca, vídeos, humano, automobilístico, filmadora, máquina fotográfica, áudio, lápis, papel, caneta, borracha, cartolina.


6-AVALIAÇÃO:
Aconteceu a partir do momento em que os alunos produziram suas crônicas fazendo suas inferências e demonstrando seu interesse pelos assuntos abordados. O entrosamento familiar, também foi de suma importância para que houvesse reflexões e dialogo a conhecer a cultura e suas modificações sofridas no decorrer do tempo.

7-REFERENCIAS:
Crônica na sala de aula: material de apoio ao professor / Apresentação Marisa
Lajolo; texto Cilza Bignotto, Noemi Jaffe. 2. ed., São Paulo: Itaú Cultural, 2004.
MOREIRA, Evandro: cronista.


























ANEXOS

Algumas Crônicas selecionadas, produzidas por alguns alunos.


Conhecendo nossa cultura e costumes

Pequiá não era como hoje, afinal com o passar do tempo as coisas se modificam, aqui por exemplo, era uma comunidade bastante diferente no transporte de mercadorias transporte de café, era pelos tropeiros. A política era bastante movimentado mais nada sério; muita festividades animadas, com trajes; terno e descalço. As coisas mudaram, o acesso e bem mais fácil o abastecimento alimentício da cidade também; nem tudo mudou para melhor, o Rio José Pedro, era bem mais caudaloso e povoado, atualmente atravessa-o andando.
Alguns dizem que Pequiá é indígena, outros dizem que é de uma árvore, pequi. Em meio a tantas mudanças ficam na memória nossas historias e costumes, ás vezes pouco praticados, para nosso conhecimento e desenvolvimento.




Roberta 8º matutina


A historia do meu lugar


Quando penso nesse fato, a idéia que eu tenho é de um lugar simples mas bem unido. Constituído de poucas famílias, as quais quase todos tinham um certo grau de parentesco. Este local se chama Vista alegre a margem esquerda do rio José Pedro que esta localizada no Estado de Minas Gerais. Aqui a mais ou menos 200 anos era um local onde a vegetação predominante era a floresta e que em meio a tantas árvores foram surgindo clareiras onde era construídas casas e plantações de milho, arroz, feijão, entre outros produtos.
As casas eram de “pau a pique”, a vida simples, mas saudáveis. Aqui havia pessoas humildes, de honra as quais não precisavam de papel para demarcar seus compromissos, mas que suas palavras diziam por se só uma das mais belas coisas que é a honra, pois se eles dissessem algo isto seria com certeza cumprida.
Eu acho que a vida por mais simples que ela seja era legal viver assim em pleno contato com a natureza o que não ocorre hoje, com dias cada vez mais corridos nem da tempo de observar o quanto é bonito as coisas ao nosso redor. Ao passo que evoluímos tecnologicamente deixamos de observar as coisas simples mas importantes que nos rodeiam diariamente.


Nome: Lugrésio Rodrigues Miranda
2º Ano Matutino












Minha Terra...Meu lugar

Bom, pelo que sei a minha terra já mudou muito. Desde o tempo de meus avós até o meu.
Sei por que eles já me contaram e contam até hoje do que aconteceu na época deles. Brincadeiras, festas, dia-a-dia, trabalho, enfim, contam a infância e adolescência que viveu.
Sobre as brincadeiras eles já me ensinaram: passassassariquim, onde é que eu estou com a mão, pique-esconde, belisca, boneca, carrinho, casinha; e hoje em dia dessas aí somente pique-esconde as crianças ainda brincam, pensa bem nem boneca as meninas estão brincando mais e os meninos também, está ficando cada vez mais raro o menino que brinca de carrinho...Sobre as festas, não eram como hoje em dia: Funk, rock, hip-hop; antes era somente sertanejo, quadrilha, romântica...Quanto ao trabalho, eles deixavam de brincar para trabalhar, ajudar os pais na roça e hoje, ninguém faz mais isso...Igreja, as festas da igreja eram muito mais divertidas...
O que aconteceu para isso ter mudado de uma maneira tão rápida assim?
No meu ponto de vista, quem foi deixando os costumes deles acabarem, é óbvio que foi passando de geração em geração, mais quem também deve boa participação sobre isso, sobre o comportamento dos filhos de hoje em dia, foram os pais, a partir do momento em que deram para eles muita liberdade, olha só quanta violência no nosso meio, pessoas cada vez mais novas fumando e cometendo atos errados e imperdoáveis.
O que fazer então para resgatar isso?
Às vezes pensam até que não tem mais jeito, que é meio ou praticamente impossível...
Isso agora vem das próprias pessoas, pois resgatar os costumes agora se torna cada vez mais difícil.
Enfim também nem sabemos se os jovens querem resgatar esses costumes que por sinal para eles aquela época foi a chamada “época careta”.


Francinara Almeida Nascimento.
2º mat.











Memória do lugar onde moramos
( São José das Três Pontes)

O lugar que moramos é muito calmo muito sossegado, com pessoas muito prestativas, simpáticas, amigas e com uma rica cultura.
É um lugar histórico na divisa de Minas Gerais com Espírito Santo ao redor da Serra do Caparaó, a divisa é o rio José Pedro, um rio que há muito anos era caudaloso, mas com o decorrer dos anos ele foi destruido pela seca, pelas queimadas, pelo desmatamento e por ações humanas com um resultado muito negativo.
Em nossa localidade há muito tempo era possível ver animais selvagens, mas hoje o que mais se vê são animas domésticos; e as aves estão cada vez mais escassas. Quando aparece algum pássaro diferente as pessoas ficam admiradas, mas logo vêm os caçadores e as capturam.
Antigamente era um lugar muito perigoso, pois as pessoas era muito vingativas, havia famílias rivais e perigosas; as mortes por assassinato eram muito comuns; era como se fosse “dar o troco”, quase toda semana era natural ouvir falar de uma morte - assassinato.
Hoje em dia a violência não é um ato que nos atinge com naturalidade, a nossa geração cresceu em meio ás pessoas mais civilizadas; quando ocorre algum assassinato todos ficam apavorados e se perguntando por que isso aconteceu.
O nosso lugar não foi marcado apenas por assassinatos. A estrada que passa por nossa comunidade é muito importante, mas também perigosa, pois é muito movimentada. A estrada liga a BR 262 a Caparaó e a outros pontos turísticos de grande importância.
O bom de morar aqui é o fácil acesso a praias, parques ambientais, a cidades, e ao estado de Minas Gerais. Na época das chuvas fica um pouco difícil de sair de casa, pois é um lugar montanhoso e de estrada sem pavimentação. Já que moramos em um lugar tão importante, não sabemos porque as estradas não são cuidadas devidamente sem perderem as características de zona rural .

Alunos: Marcelo V. Gomes
Camila Januário

















Minha Terra, Pequiá.

Minha terra é um ótimo lugar para se morar, é calmo e longe do agito das grandes cidades, apesar de ser um lugar urbanizado, minha terra se localiza na divisa de Minas Gerais com o Espírito Santo, nas proximidades do rio José Pedro, que há muitos anos atrás era um rio caudaloso, mas com o passar do tempo ele foi secando, os motivos foi a própria seca, o desmatamento e também as queimadas que atingiu essa região.
Ao longo dos anos esse lugar foi se modificando, em partes para melhor, antigamente havia poucas casas e essas poucas casas eram apenas pequenas moradias, existia muitos animais silvestres e domésticos de diferentes espécies mas existiam muitas terras que com o passar dos tempos foram construídas novas casas, a região sofreu uma grande atualização, hoje em dia as casas são maiores e existem poucos animais silvestres e de poucas espécies.
Muita coisa mudou desde a época que com destaque foi lembrada, que é a dos tropeiros, até a atualidade muitas matas e muitos animais desapareceram dessa região e uma das causas principais são o desmatamento e as queimadas.
Através de uma pesquisa recente essa região de Pequiá é considerada uma região com grande numero de pessoas com curso superior, mas com um pequeno ganho salarial, este é um fato que faz com que a região não cresça, impedindo que Pequiá se torne uma cidade.
Com tudo isso busca resgatar nossa cultura através do conhecimento dos mais idosos e fazer de nossa terra um lugar com muitas histórias para se contar.


Aluno: Gustavo Henrique
2º ano









Minha Terra... Meu Lugar...


O lugar onde eu moro está muito modificado; com o passar dos tempos foi sendo devastado e hoje percebemos poucas áreas preservadas. Felizmente ainda existem muitos lugares bonitos que são pontos turísticos muito visitados como exemplo o “Pico da Bandeira”, belezas que ainda nem foram descobertas e uma diversidade de espécies e seres imensa. Já foi muito explorado e hoje sofre as conseqüências desse passado cheio de irresponsabilidade.
Os rios também estão sofrendo; não são os mesmos de antigamente, há escassez de água e cada vez mais poluídos ao contrário de antes que eram muito puros e haviam muitas cheias o que alagava por um bom período de tempo uma grande área das plantações, no tempo de chuvas.
As pessoas também mudaram, só que pra melhor... eu acredito. Nossos antepassados eram vingativos e havia muitas mortes. Atualmente elas estão mais pacíficas e preferem viver em paz à se vingar.
Há muitas queimadas e com isso as matas estão perdendo cada vez mais o seu espaço.
Apesar das mudanças, desmatamento, devastações... O lugar onde eu moro é muito bom pra se morar, é calmo, tranqüilo e muito acolhedor.



Samara Alves
2º ANO MATUTINO












História da Minha Terra

Eu me lembro que há alguns anos no meu lugar, tinha muito verde poucas casas. Mas apesar do lugar ser pequeno as pessoas eram bem animadas, tinhas muitas festas, muitos casamentos, bailes e muitas quermesses.
O meu padrinho conta, que ele ia em bailes que duravam três dias, também contava que ele dançava tanto que gastava quase toda as solas dos sapatos.
Ele conta que os namoros da época dele era diferente, os rapazes conquistavam as moças através de versos, eles faziam uma roda e começavam a falar versos. E dessas brincadeiras saia muitos casamentos.
Na minha região não tinha muitas mortes, as pessoas morriam, mais era de velhice.
O transporte mais comum era a carroça ou cavalo. E se o lugar fosse longe eles demoravam dias para chegar, eles dormiam em casas de conhecidos até chegar no seu destino.
O dia de São João era o mais comemorado, tinha várias fogueiras, brincadeiras e quadrilha.
Apesar de tudo o passado da minha região é muito bonito e rico. E por isso a minha terra tem história.






Nome: Vanessa Santana.
2º ano matutino.









Meu lugar


Há muito tempo o Pequiá não era assim, nosso rio que vemos não tinha poluição e era bem maior e mais volumoso, nossas matas tinha maior quantidade de animais e havia mais caçada e deve ser por isso que ter diminuiu a quantidade de animais.
O Pequiá tinha que se torna uma cidade, pois com a verba retirada seria toda aplicada aqui no próprio lugar, melhorando.
Pequiá se localiza em um ótimo lugar, perto da BR262, onde ele poderia conseguir dinheiro com ponto turístico, o Pequiá tem a maior quantidade de pessoas formada e mesmo assim tem a menor renda, por isso muito formam e abandonam o distrito, pois a falta de emprego é grande.
Para o um Pequiá melhor devemos continuar a preservar tudo de bom que a nesse lugar.

Jacques Jean
2º Ano Matutino

Conheça a EEEFM "Padre Afonso Braz"

1. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO DE ENSINO

Nome da Escola: E.E.E.F.M. Padre Afonso Braz
Endereço: Rua Prefeito José Raposo, SN - Pequiá
Município: Iúna Estado: Espírito Santo
Entidade Mantenedora: SEDU do Espírito Santo


2. ORGANIZAÇÃO DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO

2.1 – Breve Histórico da Instituição Escolar (Como surgiu? Como foi a escolha do nome e por quê? Pessoas que fizeram parte da sua fundaçao, etc.).
A primeira escola construída nesta vila foi em 1911, tinha o nome de Escola Pública Nominato Fidéllis de Miranda, conhecida como “Chalé”, o professor se chamava Vitor Finamour, esta mesma escola foi fundada no governo de Jerônimo Monteiro. Os interessados foram Nominato Fidelis de Miranda, Joaquim de Souza Vieira. A escola era de 1ª a 4ª unidocente, tendo cada sala uma média de 60 alunos.
Outro nome que recebeu a escola foi de Santana de José Pedro, nessa época o prefeito era Alfredo Antônio.
Lecionou também, a própria fundadora do prédio, a senhora Albertina Guimarães Miranda, no ano de 1932, onde hoje é a residência do senhor Antônio Lucas. Por muitos anos Dona Albertina lecionou, tendo como aluna, nossa conhecida senhora “Biliu”. Após a mesma, lecionou também Dona Isaura Cerdeira Gomes, que veio do Caparaó.
Mais tarde, a Escola recebeu o nome de “Escolas Reunidas de Pequiá” e depois Grupo Escolar Padre Afonso Braz. Este nome foi escolhido por Alfredo Antonio, devido ao fato de que Padre Afonso Braz foi um grande colonizador das terras Espírito-Santense, e ajudou na Fundação do Convento da Penha.
A atual Escola Padre Afonso Braz conta com mais de 800 alunos, estes juntamente com os alunos do pré (sala cedida ao município para funcionar o último ano da Educação Infantil). Com professores habilitados, o prédio consta de 12 salas, 4 banheiros, 1 biblioteca, 1 sala de professores, 1 sala do diretor, 1 secretaria, 1 almoxarifado, 1 cozinha, 1 cantina, 1 sala da coordenação pedagógica, 1 sala de coordenador de turno, 1 quadra coberta (serve como pátio), 1 pátio coberto também usado como refeitório, 1 laboratório de ciências e 1 laboratório de informática com 21 computadores com impressora jato de tinta em pleno funcionamento com internet.
Atualmente o diretor é Paulo Célio Aguiar. A escola também possui 2i computadores na secretaria com impressora e scanner, 1 computador na sala da coordenação pedagógica com impressora a fita e 1 na biblioteca, 1 computador com impressora na sala do diretor, 1 retroprojetor, 1 datashow, 1 filmadora, 2 mimiográfos e vasta coleção de livros pedagógicos para auxílio dos professores em seus planejamentos. Todavia a escola vêm desenvolvendo projetos na área de Arte, abordando também temas transversais, como alguns encontrados neste blog.

2.2 – Ensino Ofertado:
( ) Educação Especial
( ) Educação Infantil
(X) Ensino Fundamental Regular
( X) Ensino Fundamental Educação de Jovens e Adultos
(X) Ensino Médio Regular

2.3 – Qual o perfil da comunidade que a escola atende?
É formada por familiares conservadores de classe média à baixa. Na sua maioria, funcionalismo públicos ativos e inativos. Conta-se também, com diaristas, braçais e assalariados.
O Distrito de Pequiá divisa com o Estado de Minas com Lajinha e Manhumirim, Martins Soares, Alto Jequitibá, Durandé e Caparaó e no Estado do Espírito Santo com Ibatiba, Irupi, Iúna, Serra do Caparaó.
Este povoado tinha o nome Santana do José Pedro e foi instalado em 03-03-1891. O rio que percorre a vila foi denominado “Rio José Pedro”. Este nome surgiu quando começou a povoação de Santana. Apareceu por aqui um aventureiro explorando as matas, chamado José Pedro. Até onde ele conseguiu chegar, tinha uma árvore e uma pedra, onde ele deixou gravado a seguinte frase: “Até aqui veio José Pedro”. Antes disso o rio se chamava Ipanema.
Esta vila deixou de se chamar Santana, para Distrito de Pequiá em 02-01-1944. Recebeu este nome por causa da madeira que existia aqui. “Pequiá” é uma palavra indígena originada de uma fruta.
A atual igreja católica foi construída por José Pedro dos Santos e a pracinha em frente à Igreja é obra do prefeito Cantídio Roberto de Moraes. Além da Igreja Católica, temos as demais protestantes que são: Assembléia de Deus, Wesleyana, Presbiteriana e Maranata.
Nossa rede elétrica é mantida pela Escelsa e nossa água é tratada pela CESAN. Nossa agricultura é composta pelos seguintes cereais: café, milho, feijão, e as frutas que encontramos são: manga, banana, laranja, goiaba, jabuticaba, mamão, e na pecuária encontramos o gado de corte e leiteiro. As belezas naturais são as cachoeiras e riachos.
Possui também serviços de táxi. A segurança do povo de Pequiá é proporcionada pelo 3º BPM (Batalhão da Polícia Militar) 3ª Cia (Terceira Companhia).

2.4 – Qual a filosofia da escola e a concepção, ou seja, como a escola define ou aborda neste documento alguns aspectos importantes como:
· Cultura e sociedade
· Ser Humano/criança
· Conhecimento/Ensino e Aprendizagem
· Avaliação
· Metodologia
· O papel da família/Socialização.

A Comunidade da E.E.E.F.M. “Padre Afonso Braz”, tendo em vista que:
¨ A Educação é um direito de todos e da família;
¨ A colaboração da sociedade é fundamental para incentivá-la e promovê-la;
¨ A Educação, inspirada nos princípios de liberdade e nos ideais de sociedade contemporânea passa por profundas transformações histórico-sociais;
¨ A equidade e a garantia de padrões básicos para a escola pública do Estado são prioridades estabelecidas pela Política Educacional do Estado do Espírito Santo;
¨ Todos os conhecimentos, habilidades e atitudes e valores adquiridos pelo cidadão só terão sentido se colocados de maneira efetiva em relação com o social, isto é, com os outros e com a natureza;
¨ É na potencialidade do Homem que reside a capacidade de modificar a sociedade, fazendo dela a sua própria história;
¨ A Escola deve ser o “lócus” onde os interesses individuais e corporativos cedam espaços aos interesses coletivos e políticos; política de concepção literal da palavra, em seu sentido digno e universal, como atividade que envolva as maiores aspirações da Comunidade.
Para tanto, a E.E.E.F.M. “Padre Afonso Braz”, dentro de uma perspectiva de uma Educação transformadora será uma estância onde se prioriza:
¨ O trabalho de equipe entre os diversos segmentos da Escola, como princípio democrático e participativo;
¨ As relações de respeito mútuo e diálogo entre as pessoas;
¨ O intercâmbio entre Escola X Família X Comunidade para a realização de uma Escola de qualidade;
¨ A formação integral do educando, permitindo-lhe não só a aquisição dos conhecimentos sistematizados pela humanidade, mas também a apropriação de valores que lhes desenvolvam o espírito de solidariedade e comprometimento com o outro ser humano;
¨ A formação de hábitos, atitudes e habilidades que possibilitem nosso aluno participar ativa e organizadamente da democratização da sociedade.

2.5 O projeto político pedagógico se fundamenta na LDB 9394/96 e Resolução CEE Nº 100/98.